O auto da compadecida, de Ariano Suassuna
Hoje, dia 23 de julho, é um dia marcado pelo falecimento do escritor Ariano Suassuna. Nordestino, nascido na cidade de João Pessoa, na Paraíba, conhecedor e orgulhoso da região na qual nasceu, Ariano fazia questão de retratar o Nordeste em suas peças e textos, ressaltando o modo de viver sertanejo.
Sua peça “Auto da compadecida”, escrita em 1955, teve uma versão em filme lançada em 2000. Dirigido por Guel Arraes e com roteiro do próprio Suassuna, o filme juntou passagens d’O auto da compadecida e de duas outras peças do paraibano: O Santo e a Porca e Torturas de um Coração.
A frase dita pelo covarde Chicó, a cada vez que contava suas mentiras, foi imortalizada no imaginário popular brasileiro e é repetida até hoje “Não sei, só sei que foi assim”. Suassuna conseguia capturar a essência nordestina e sua habilidade com o humor fez com que o filme se tornasse a maior bilheteria do ano de lançamento no Brasil e ainda ganhou diversos prêmios nacionais e internacionais.
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