Concurso de Bolsas: saiba os erros mais comuns em redações
Mesmo que você seja o peixinho do professor de português, é bom ficar por dentro dos principais erros identificados em redações de processos seletivos, para não correr nenhum risco. Como já comentamos aqui no blog, ir bem na redação do Concurso será fundamental para garantir a sua bolsa!
Segundo professores de cursinho, os erros na maneira de redigir as palavras e acentuá-las são os que mais aparecem. Outros erros comuns têm relação com o uso de expressões da linguagem verbal ou o famoso “internetês”, com expressões como “pq”, “fds”, ou seja, as famosas abreviações que gostamos de usar aqui na internet.
Evite a primeira pessoa
Falar na primeira pessoa (exemplo: eu acho aquilo errado) em um texto dissertativo-argumentativo não é recomendado. É ideal apresentar seus posicionamentos e argumentos sempre na terceira pessoa (exemplo: aquilo é errado porque…). Evite também as marcas de 2ª pessoa (você, vocês, seu, sua, seus, etc.), ou seja, não imite esse texto que VOCÊ está lendo! 😉
Ortografia
Um truque bem bacana e simples para quando aparece aquela dúvida de ortografia, é o seguinte: pegue um lápis e escreva no cantinho da folha de rascunho todas as maneiras possíveis de escrever o termo, mesmo as mais estranhas.
Gis? Giz? Jis?
Quando visualizamos as palavras escritas fica bem mais fácil identificar a palavra verdadeira das “falsianes” que estão tentando nos confundir…
Gírias, informalidade, internetês
Percebeu que neste texto aqui há vários exemplos do que não fazer na redação do Concurso, né? Lembre-se de que o seu texto precisa ser muito mais formal. Pense nele como uma oportunidade de mostrar o seu domínio da nossa complexa Língua Portuguesa, bem como do seu amplo entendimento do tema proposto. Nada de abreviações, gírias e expressões que aceitamos na língua falada, mas que são incompatíveis com a norma culta.
Ambiguidade
Esse tipo de erro pode acontecer mesmo com o mais peixinho dos peixinhos. Às vezes, estamos tão empolgados e confiantes com o que escrevemos, principalmente quando o tema é polêmico, que deixamos passar frases com duplo sentido. Releia bem seu rascunho para não passarem coisas como:
O presidente visitou a igreja do país que sofreu o atentado.
A frase não deixa totalmente claro se o atentado foi na igreja, ou apenas naquele país. Por via das dúvidas, prefira especificar:
O presidente visitou a igreja localizada no país que sofreu o atentado.
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